19.7.09

Sou como um rio


Eu sempre gostei de ti
eu sempre te conheci
nunca pensei que me deixasses só

eu sempre te procurei
eu nunca te abandonei
nunca pensei que me deixasses só

sou como um rio
que vive só para ti
correndo só para te ver
sou como um rio
que acaba ao pé de ti
foi sempre assim
gostar de ti

porquê que tudo acabou
o que é que para ti mudou
e agora tenho de viver sem ti

sou como um rio
que vive só para ti
correndo só para te ver
sou como um rio
que acaba ao pé de ti
foi sempre assim
gostar de ti

foi sempre assim
gostar de ti

Miguel Ângelo-Fernando Cunha ( Delfins)

4 comentários:

JP disse...

Hoje apetecia-me falar até ao amanhecer, sorrir e chorar a intervalos descartáveis, como os pedaços de vida.
Ainda agora me lembrei de escrever tudo o que me passou por perto nos últimos momentos, e penso que não tenho tempo.
Amanhã poderia inventar outra margem para este rio, ancorar de novo o bote que ainda não inventei, dizer que gostei de ti, e ainda nunca te vi, nem te imaginei, por dentro. Acho que, desta vez, vou respirar e reflectir, simultaneamente, antes que se esgote o tempo.

Unknown disse...

Time is all we got...
A time to live, a time to die
;-)

LR Photography disse...

Excelente!

pin gente disse...

e gosto da versão dos "bossa nossa"