No aniversário da sua morte, aqui presto a minha homenagem a um grande Português: Miguel Torga
Súplica
Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.
Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.
2 comentários:
Olá boa noite
Obrigado pela amável visita, está bem lembrado um gesto a tão bom escritor.
Depois volterei com mais tempo pois é uma das coisas que tenho tido muito pouco.
Amizade
Miguel
Voar por aí e poisar num poema de Miguel Torga é, seguramente, poisar no paraíso
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