10.1.09

Ana


Horário do Fim


morre-se nada

quando chega a vez


é só um solavanco

na estrada por onde já não vamos


morre-se tudo

quando não é o justo momento


e não é nunca

esse momento


Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"

1 comentário:

O Profeta disse...

Brotam e correm para o Mar
Os sonhos da tua alma de gaivota
Têm a nudez das águas de uma baía
Neste coração de dor encoberta

Rosa breve em aurora de Abril
Festa da luz no azul do mundo
Semeias sonhos como estrelas no espaço
Guardas apenas um no teu mais profundo



Boa semana


Mágico beijo