7.12.08

Lisboa





Saio porta fora

E vou por ai pelos caminhos,

A noite devora, cruzam-se homens sozinhos;

Noites serradas,.

Guerras triviais,

Portas fechadas, palavras infernais.





E ao ver-te Lisboa, Lisboa,

Perder, o Bairro da Madragoa




Ruas e Vielas,

Musgo nos telhados

Oheh, oh, oh

Velhos á janela,

Lembram tempos passados




Rádios acesos,

Um homem sem vez

Oheh oh, oh

Afoga as tristezas, num copo de três






E ao ver-te Lisboa, Lisboa

Perder o Bairro da Madragoa



Mulheres de rua,

Histórias de atrofiar

Noites de lua,

Segredos por desvendar,

Sentir-te no escuro,

Olhar-te nua e crua,

Rodeado de um muro de gente que não recua.



E ao ver-te Lisboa, Lisboa

Perder o Bairro da Madragoa



Polo Norte

Sem comentários: