I'm out here on the street
There's no one left to meet
The things that were so sweet
No longer move my feet
But I keep trying
I keep on trying
All that I want is
Stillness of heart
So I can start
To find my way
Out of the dark
And into your heart
I got more than I can eat
A life that can't be beat
Yet still I feel this heat
I'm feeling incomplete
What am I buying?
My soul is crying
All that I want is
Stillness of heart
So I can start
To find my way
Out of the dark
And into your heart
Where is the love?
What is this world we live in?
Where is the love ?
We've got to be more giving
Where is the love ?
What happened to forgiving ?
Anyone ?
All that I want is
Stillness of heart
So I can start
To find my way
Out of the dark
And into your heart
31.5.09
27.5.09
Sonho
22.5.09
O tempo nada apaga
Emoções à flor da pele, recordações que teimam em voltar.
Um vazio à minha volta, um silêncio perturbador.
O tempo nada apaga apenas atenua os contornos.
Os sonhos ficaram lá para trás, desfeitos em pedaços, destruídos.
O futuro que nunca chegou nem passado foi.....
E esta mágoa que não se vai, este constante sofrer pela ausência, por um lugar vazio.
16.5.09
Sabedoria
12.5.09
Abandono
Por teu livre pensamento
Foram-te longe encerrar
Tão longe que o meu lamento
Não te consegue alcançar
E apenas ouves o vento
E apenas ouves o mar.
Levaram-te no meio da noite
A treva tudo cobria
Foi de noite, numa noite
De todas a mais sombria.
Foi de noite, foi de noite
E nunca mais se fez dia.
Ai dessa noite o veneno
Persiste em me envenenar
Oiço apenas o silêncio
Que ficou em teu lugar
E ao menos ouves o vento
E ao menos ouves o mar..."
David Mourão-Ferreira
5.5.09
Quinta da Fidalga-Seixal
O Jardim
Consideremos o jardim, mundo de pequenas coisas,
calhaus, pétalas, folhas, dedos, línguas, sementes.
Sequências de convergências e divergências,
ordem e dispersões, transparência de estruturas,
pausas de areia e de água, fábulas minúsculas.
Geometria que respira errante e ritmada,
varandas verdes, direcções de primavera,
ramos em que se regressa ao espaço azul,
curvas vagarosas, pulsações de uma ordem
composta pelo vento em sinuosas palmas.
Um murmúrio de omissões, um cântico do ócio.
Eu vou contigo, voz silenciosa, voz serena.
Sou uma pequena folha na felicidade do ar.
Durmo desperto, sigo estes meandros volúveis.
É aqui, é aqui que se renova a luz.
António Ramos Rosa, in "Volante Verde"
1.5.09
Como dizia o Poeta
Lagoa das Sete Cidades, S. Miguel, Açores
Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não
Vinicius de Moraes
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